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ITDP e UCB lançam mapa colaborativo da infraestrutura cicloviária de cidades brasileiras

Ao longo de 2019, o ITDP e a União de Ciclistas do Brasil (UCB) trabalharam em conjunto para disponibilizar um mapa para facilitar e ampliar o acesso a dados sobre a infraestrutura cicloviária nas cidades brasileiras. Em setembro deste ano, o público votou no nome que seria dado à plataforma e no último sábado (19) o CicloMapa foi lançado no Fórum Nordestino da Bicicleta (FNEBici) em Aracaju, e na quarta (23) via webinar no canal da UCB.

O CicloMapa tem como objetivo estimular o mapeamento colaborativo para aumentar a disponibilidade de dados georreferenciados de ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e calçadas compartilhadas. Para isso a plataforma usa os dados disponíveis no OpenStreetMap, que é considerado o maior banco de dados abertos de mapas do mundo. Também é possível fazer o download dos dados de forma simplificada para manipulação em softwares de informações geográfica e programação. 

No webinar de lançamento, apresentamos a plataforma, suas funcionalidades, benefícios e ideias de desenvolvimento. Além de representantes do ITDP e da UCB, também contamos com a participação de representantes da Secretaria Nacional de Mobilidade e Serviços Urbanos (Semob) do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e da Confederação Nacional de Municípios (CNM).

Por meio dessa iniciativa, as organizações buscam gerar informações que possam embasar políticas públicas de mobilidade urbana. De acordo com Bernardo Serra, gerente de políticas públicas do ITDP, “A iniciativa é fundamental para aumentar a disponibilidade de dados sobre a infraestrutura cicloviária a partir da experiência real de pessoas que circulam nas cidades brasileiras. A partir desses dados será possível promover debates mais fundamentados sobre políticas para a ciclomobilidade no país”. Coordenador do projeto pela UCB, Felipe Alves explica: “Em 2018 verificamos que os dados publicados por muitas prefeituras estavam mais desatualizados do que o mapeamento realizado por voluntários no OSM. Por isso, outro importante objetivo do CicloMapa é fomentar essa prática por meio de tutoriais de mapeamento que apoiem o trabalho de mapeadores no país”.

Durante a transmissão ao vivo, Ludmila Bandeira, coordenadora de articulação e gestão da Semob no MDR, também mencionou o potencial do uso da ferramenta para construir políticas públicas cicloviárias: “Existe um conjunto de dados gerados a partir do CicloMapa que poderão orientar a nossa atuação”. A economista exemplificou frentes em que a Secretaria vem trabalhando nos últimos anos que podem utilizar o CicloMapa como fonte de informação para indicadores de efetividade da política nacional de mobilidade urbana e seu potencial uso na Pesquisa Nacional de Mobilidade.

Os dados do CicloMapa também serão úteis para calcular indicadores como o percentual da porcentagem de estações de transporte e de pessoas que vivem próximas à infraestrutura cicloviária na MobiliDADOS, plataforma do ITDP que fornece indicadores de mobilidade urbana.

Mais informações sobre o CicloMapa podem ser acessadas no site da UCB. Em breve divulgaremos tutoriais em vídeo para ensinar como mapear a infraestrutura cicloviária da sua cidade. Enquanto isso, confira a apresentação utilizada no webinar:

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