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PNT vai integrar o Índice de Progresso Social no Rio de Janeiro

O Instituto Pereira Passos (IPP) apresentou este mês o Índice de Progresso Social (IPS) para a cidade do Rio de Janeiro. A ideia é que o IPS funcione como uma ferramenta para a tomada de ação. Ele permite a análise em nível regional para questões de planejamento e utiliza dados administrativos para permitir atualizações mais regulares, para além dos dados do censo. Elaborado por meio de consultas a parceiros do meio acadêmico, organizações da sociedade civil e setor privado, esse esforço  vai permitir a identificação detalhada das questões sociais mais urgentes. O novo índice será calculado levando em consideração 36 indicadores, dentre eles o PNT (da sigla para o termo original em inglês People Near Transit), é um indicador que mensura o percentual da população de uma cidade ou região metropolitana que reside em um raio de até 1 km de estações de sistemas de transporte público de média e alta capacidade, e foi criado pelo ITDP em 2015.

A primeira pergunta a fazer para entender do que se trata o PNT é: existe uma estação de transporte de média e/ou alta capacidade perto de onde as pessoas vivem?”, simplifica Thais Lima, gerente de comunicação do ITDP Brasil e especialista em gestão do conhecimento pela COPPE/UFRJ. “O ITDP Brasil tem trabalhado com diferentes níveis de governo e organizações da sociedade civil, propondo novos indicadores e métricas para questões urbanas. Nenhum indicador sozinho consegue sintetizar todos os aspectos relevantes”, explica a especialista.

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O IPS é um passo essencial para compreender a performance social no Rio de Janeiro, oferecendo dados críticos que ajudem os líderes da cidade e os cidadãos a estabelecer prioridades claras, entender onde investimentos em performance social obtiveram resultados, acompanhar seu progresso até 2030 e, então, averiguar se a nova Meta 11 do Desenvolvimento Sustentável da ONU (“tornar as cidades e os assentamentos humanos espaços inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis”) está sendo atingida.

O IPS não leva em conta questões econômicas da população mas tem abrangência em áreas diversas, como a degradação de áreas verdes e sua relação com a mobilidade urbana, mortalidade infantil, taxa de homicídios, número de óbitos por tuberculose e HIV, homicídios de jovens negros e violência contra a mulher.

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A adoção formal do indicador PNT, criado pelo ITDP, pela Prefeitura do Rio é um passo enorme e sem precedentes para direcionar o planejamento das cidades brasileiras de forma mais sustentável. Esse é o tipo de impacto local, regional e global que buscamos com nossa atuação”, comemora Clayton Lane, CEO do ITDP. Clayton Lane é engenheiro civil e mestre em planejamento urbano e de transportes pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology) e tem mais de duas décadas de experiência na promoção de iniciativas de transporte sustentável.

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