Este relatório se concentra no estacionamento fora da via pública, um elemento caro e, muitas vezes, ignorado no planejamento urbano, que gera graves impactos para as cidades – como a má qualidade do ar e o aumento das emissões de gases de efeito estufa. O estudo documenta as trajetórias da Cidade do México (México), São Paulo (Brasil), Atlanta e Mineápolis (Estados Unidos), Pequim (China) e da Nova Zelândia em suas reformas de estacionamento fora da via pública, com ênfase especial na eliminação dos requisitos mínimos de estacionamento e na adoção de medidas complementares para reduzir a dependência do automóvel particular.
Com base nas experiências dos estudos de caso, a publicação recomenda que governos municipais, estaduais e nacionais adotem algumas medidas em prol de melhorias ambientais e sociais, gerando um impacto positivo nos custos de habitação, na qualidade do ar e no uso do solo. São elas:
- Eliminar (ou reduzir) os requisitos mínimos de estacionamento;
- Atrair e aproveitar a vontade política no nível certo de governo;
- Comunicar os planos de reforma usando mensagens com as quais as pessoas se identifiquem;
- Coletar e referenciar dados para fortalecer o “porquê” e o “como” das reformas de estacionamento;
- Introduzir a reforma das normas de estacionamento em conjunto com políticas complementares; e
- Vincular a reforma das normas de estacionamento a resultados específicos e alcançáveis.