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Oficina de mobilidade ativa discute infraestrutura para bicicletas

A oficina de mobilidade ativa “Desafios e boas práticas de infraestrutura para bicicletas nas cidades” organizada pelo WRI Brasil Cidades Sustentáveis, reuniu mais de 80 técnicos da prefeitura, organizações internacionais, representantes da sociedade civil e do ITDP Brasil, na última sexta-feira (4/6) em São Paulo.

As atividades aconteceram na sede do MobiLab e a programação foi dividida entre apresentações de projetos na parte da manhã e oficinas colaborativas à tarde. Brenda Medeiros, Gerente de Mobilidade Urbana do WRI Brasil Cidades Sustentáveis, destacou a importância de avaliar a relação entre a segurança viária e o uso da bicicleta nas cidades. “Quanto maior o número pessoas se deslocando de bicicleta mais baixos tendem a ser o número de acidentes e mortes de ciclistas”, explicou Brenda.

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Thiago Benicchio, Gerente de transportes ativos do ITDP Brasil apresentou dados sobre o estudo Política de Mobilidade por Bicicletas e Rede Cicloviária de São Paulo: Análise e Recomendações. Benicchio fez uma análise sobre o desenvolvimento da rede cicloviária de São Paulo destacando erros, acertos e desafios para implementação de uma infraestrutura conectada com modos de transporte de média e alta capacidade.

“A oficina foi muito importante para o processo de implementação da rede cicloviária em São Paulo ao reunir técnicos de diversas áreas da CET e abrir espaço para a discussão coletiva. Além disso, o intercâmbio com especialistas internacionais e nacionais fortaleceu a conexão entre o que está em curso na cidade e as boas práticas mundiais”, comentou o especialista..

Skye Duncan, Diretora de Design Viário da Nacto, mostrou a importância de planejar cidades para pessoas de toda as idades. “Precisamos planejar cidades para pessoas e não para carros, nesse sentido é preciso repensar o planejamento urbano de modo a preservar vidas, não podemos aceitar como normal o número de mortes nas ruas”, destacou Skye.

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O evento também contou com as palestras de Nick Falbo (Alta Planning), Suzana Nogueira (CET) e Gustavo Pinheiro, do Programa de Ações Imediatas de Trânsito e Transportes de Fortaleza (PAITT), que apresentou dados sobre o desenvolvimento da infraestrutura cicloviária de Fortaleza e do sistema de compartilhamento de bicicletas, que está entre os mais usados no país, contando com cerca de um milhão de viagens registradas em um ano e meio de operação..

Para a diretora-executiva do ITDP Brasil, Clarisse Cunha Linke, o evento representa um avanço na discussão sobre o papel da bicicleta no cenário da mobilidade urbana. “Durante o século XX, o automóvel passou a dominar as cidades brasileiras, e o pedestre e a bicicleta foram gradativamente desvalorizados. A sociedade, que está sofrendo com os congestionamentos de carros nas cidades, começa a aceitar o fato de que não basta construir mais vias e alargar avenidas, o caminho para uma cidade mais sustentável onde todos tenham acesso a diferentes modos de transporte é a equidade entre os modos de transporte. Nesse sentido, o planejamento viário precisa incluir cada vez mais o deslocamento a pé e por bicicleta”.

O ITDP atua para resgatar essa lógica original das ruas como espaços públicos de convivência e bem-estar. Para isso, acredita que é preciso centrar o desenho urbano nas pessoas, já que são elas que caminham, acessam serviços, bens, cultura e oportunidades, e consequentemente, quem usam o transporte público.

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