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Sensores em bicicletas para medir a poluição do ar no Rio de Janeiro

Um monitoramento inédito da qualidade do ar nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro com sensores instalados em bicicletas: esta foi a proposta da Mapping Party, que aconteceu no Rio de Janeiro e São Paulo em maio. São Paulo e Rio de Janeiro são duas das maiores cidades da América Latina com várias questões urbanas e de mobilidade que influenciam diretamente a vida das pessoas. O número de pessoas e carros está aumentando nas áreas metropolitanas, assim como o tempo perdido no trânsito. Qualidade de vida e qualidade do ar estão diretamente relacionados à mobilidade urbana nas cidades.

O projeto de monitoramento da qualidade do ar com sensores instalados em bicicletas, batizado de BeMap, foi desenvolvido por estudantes da EPFL (École Polytechnique Fédérale de Lausanne) e tem plataforma de código aberto (open source) que permite o uso por qualquer pessoa interessada no tema. A atividade realizada no Rio e São Paulo foi fruto de uma parceria internacional da Swissnex com a Woole, ITDP Brasil, Transporte Ativo e outras organizações brasileiras. A ideia era apoiar a abordagem bottom-up global ao processo de design da cidade, usando o conceito de “mapping party”, um misto de coleta de dados, hackathon e atividades lúdicas.

No Rio de Janeiro, a base das campanhas de medição foi o Museu do Amanhã, de onde partiram ciclistas e pedestres para medir a qualidade do ar duas vezes com os sensores instalados em bicicletas. Depois, os dados foram descarregados dos sensores para computadores, enquanto a equipe da BeMap apresentou o software, como usá-lo e visualizar os dados. No dia seguinte, especialistas em transportes, representantes do governo, especialistas em questões urbanas, desenvolvedores, cicloativistas e demais participantes puderam discutir e propor novas ideias de forma colaborativa.

A avaliação da qualidade do ar a que estão expostos pedestres e ciclistas é comumente deixada de lado, e um dos motivos é a dificuldade de obtenção destes dados. Poder contar com um sensor com projeto totalmente open source é um passo importante para que possamos começar a incorporar essas avaliação em nossas iniciativas“, explicou Danielle Hoppe, gerente de transportes ativos do ITDP Brasil. Como roteiro para as campanhas de medição no Rio foram usadas as rotas cicloviárias do projeto Ciclo Rotas Centro, fruto de parceria entre o ITDP Brasil, Transporte Ativo e Studio-X Rio.

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