Investir em transporte público, a pé e bicicleta pode gerar uma economia de US$100 trilhões e eliminar 1,7 gigatonelada de CO2 por ano até 2050 no mundo, explica Michael Replogle, Diretor Executivo de Políticas Públicas e fundador do ITDP, que esteve no Brasil especialmente para apresentar os resultados do estudo.
No dia 9 de dezembro de 2014, o ITDP Brasil lançou os resultados de uma nova pesquisa global, que indica que uma das formas mais econômicas de reduzir a poluição e o aquecimento global é ter cidades que ofereçam às pessoas transporte público e um ambiente propício para andar à pé ou de bicicleta.
“Investir em transporte público, a pé e bicicleta pode gerar uma economia de US$100 trilhões e eliminar 1,7 gigatonelada de CO2 por ano até 2050 no mundo. Além disso, um controle de emissões mais rigoroso e o uso de combustíveis com teor reduzido de enxofre poderia evitar 1,36 milhão de mortes anuais até 2050”, apontou o especialista americano Michael Replogle, um dos coordenadores da pesquisa. Michael Replogle é Diretor Executivo de Políticas Públicas e fundou o ITDP em 1982 em New York, e esteve no Brasil especialmente para apresentar esses resultados.
Nos últimos anos, o setor de transportes – impulsionada pelo rápido crescimento do uso do automóvel – tem sido a que mais cresce ano após ano em relação à emissão de CO2 no mundo. O transporte urbano de passageiros foi responsável pela emissão de 2,3 gigatoneladas de CO2 em 2010, quase 25% das emissões de carbono de todos os segmentos do setor de transportes.
Acesse na íntegra o Cenários Globais para uma Mobilidade Urbana mais Sustentável, publicado pelo ITDP e pela Universidade da Califórnia (UC Davis).