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ITDP lança metodologia para avaliar corredores de transporte de média e alta capacidade

Nos últimos anos o governo federal intensificou os esforços para ampliar os sistemas de transporte de média e alta capacidade nas cidades brasileiras. Diversos projetos de Bus Rapid Transit (BRT), Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), metrô e monotrilho foram construídos, contribuindo para aumentar a quilometragem da infraestrutura per capita nas cidades acima de 500 mil habitantes em 20% entre 2000 e 2016.

No entanto, esse ritmo ainda é muito inferior ao encontrado em outros países em desenvolvimento, bem como insuficiente frente às demanda estimadas para as regiões metropolitanas (RMs). Atualmente, apenas dez RMs brasileiras possuem sistema desse porte no país. Com exceção do Rio de Janeiro, todas elas possuem menos de 30% de sua população residente em até um quilômetro dessas redes, valores bem abaixo de metrópoles em países em desenvolvimento como Beijing, na China (46%) ou Chennai, na Índia (40%). De acordo com estudo do BNDES seriam necessários cerca de 25 bilhões ao ano em investimentos no período 2016-2027 para suprir a demanda das quinze principais regiões metropolitanas do país. Ao mesmo tempo, o enfrentamento do desafio climático exigiria mais de 1.900 quilômetros implementados por ano até 2030, de acordo com estudo do ITDP.

Além disso, poucas iniciativas foram realizadas para avaliar os resultados destes esforços e gerar aprendizados para próximos ciclos de investimento. Numa perspectiva de escassez de recursos para investimentos é importante pensar em novos modelos de financiamento, bem como desenvolver processos de melhoria contínua de forma que os investimentos já realizados sejam otimizados e os impactos positivos potencializados. Neste cenário de desafio, o ITDP Brasil consolidou a Metodologia para avaliação de corredores de TMA

É importante enfrentar a grande desigualdade de como esses sistemas estão distribuídos no território. O percentual de grupo de maior rendimento residente na área de cobertura do transporte chega a ser quatro vezes superior ao das pessoas menos abastadas na RM de Curitiba, por exemplo. Aos desafios de insuficiência e desigualdade de cobertura desses sistemas nas principais RMs, somam-se uma série de questões como os estímulos à compra e uso de veículos particulares, a concorrência com modos compartilhados, a qualidade de inserção urbana da infraestrutura, a acessibilidade para pedestres, integração tarifária e modal com outros sistemas de transporte público e o uso da bicicleta.

 Contribuição do ITDP para o debate

Como parte dos seus esforços para contribuir para o aperfeiçoamento de políticas públicas e práticas de investimento, o ITDP elaborou um conjunto de indicadores para avaliar os resultados da implementação de corredores de transporte público de média e alta capacidade (TMA) no que se refere (i) à integração entre políticas de transporte e uso do solo, (ii) ao aprimoramento das condições de mobilidade e da experiência dos usuários e (iii) à redução de potenciais externalidades ambientais.

 

Ilustração: ITDP Brasil

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