O relatório foi fruto da análise de impacto do BRT Transoeste na mobilidade do Rio de Janeiro, e aponta os principais sucessos e desafios ao longo do primeiro ano de funcionamento do corredor de corredor BRT Transoeste, inaugurado em 2012.
Apesar de atender padrões internacionais e ser um modelo de sucesso, o relatório aponta problemas de superlotação e capacidade dos ônibus do BRT Transoeste em horários de pico. Durante esses períodos, pesquisas indicam que os passageiros deixam até quatro ônibus passarem antes de embarcarem, levando a um tempo médio de espera de 13 minutos.
Para solucionar este problema, o ITDP Brasil recomenda o aumento da quantidade e frequência de ônibus na rota Recreio–Paciência, que passa pelas as estações entre Salvador Allende e Santa Eugênia, e a revisão de práticas operacionais ineficientes, tais como a logística de embarque em Santa Cruz e Alvorada, que reduz a frequência dos ônibus em até 25%. O relatório sugere, ainda, variações tarifárias de acordo com horário de viagem e a promoção de iniciativas de desenvolvimento orientado pelo transporte para diminuir o volume de deslocamentos diários na cidade.