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Tendências e desafios nacionais na gestão de sistemas BRT

Em setembro de 2017, o ITDP Brasil promoveu uma oficina de trocas de experiências sobre operação de sistemas BRT em nível nacional, organizada a partir da campanha de avaliação empreendida em 16 corredores de BRT no país, que empregou os critérios do Padrão de Qualidade BRT. A oficina  buscou trazer à tona desafios comuns vivenciados pelos sistemas no dia-a-dia da operação e soluções de sucesso com potencial para serem replicados entre cidades. O encontro  possibilitou que mulheres e homens do setor público e privado com perfis e áreas de atuação complementares (gestão, planejamento, operação, relações institucionais) compartilhassem práticas e experiências, buscando garantir uma mobilidade de qualidade aos seus passageiros. 

Produzimos uma série de posts especiais que detalham como foi essa troca de experiências, clique abaixo e confira: 


Integração na gestão e governança


Engajamento de usuários e de recursos humanos


Compartilhamento de soluções técnicas


Continuidade política, regulação e contratos


Inovação e aplicação de dados na gestão


Previsão de custos e garantia de recursos financeiros

A oficina contou com membros de cidades e regiões metropolitanas brasileiras que tiveram a maior expansão de infraestrutura dedicada aos corredores de BRT na última década, com mais de 250 km de extensão implementada: Belo Horizonte, Brasília, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Uberaba. Além da diversidade regional, o ITDP buscou garantir a participação de mulheres na atividade: elas representaram  41% dos participantes.

Participantes da oficina de troca de experiências sobre operação de sistemas BRT.

De forma a complementar o debate, o encontro foi encerrado com uma mesa sobre financiamento e seleção de projetos, da qual participaram membros do BNDES e da Secretaria de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades.

As sessões de trocas de experiência permitiram identificar pontos relacionados ao planejamento e à operação de sistemas BRT que impactam na qualidade do serviço prestado, na segurança e nos custos do sistema. Como resultado foi possível detectar tanto ideias individuais para aprimoramento ou replicação de cada caso, quanto reconhecer as principais questões transversais a serem trabalhadas para a evolução do setor. Foi possível ainda captar a perspectiva de agentes nacionais de seleção e financiamento de projetos sobre os principais obstáculos enfrentados nestas etapas.

O ITDP Brasil consolidou as contribuições, lições aprendidas e desafios identificados durante a oficina. Houve bastante sinergia entre as principais questões transversais encontradas pelos gestores e operadores para o aprimoramento de sistemas BRT, onde os seis pontos mais mencionados foram apontados pelos participantes em mais de 40% dos casos tratados na oficina.  

O caminho para o desenvolvimento dos sistemas BRT é complexo e multidisciplinar. Contempla integração em diversos níveis, capacidade de inovação, maior valorização do elemento humano no serviço, intercâmbio contínuo de práticas entre cidades, continuidade política, base regulatória sólida e gestão financeira transparente. Estas questões transversais serão abordadas ao longo das duas próximas semanas por meio de seis posts, com os principais pontos de atenção e as devidas recomendações.

A Oficina foi um elo de uma cadeia de transformação mais ampla. É necessário continuar o desenvolvimento de espaços de diálogo entre os diferentes entes e áreas que se encontram envolvidas no planejamento, implantação e operação dos sistemas de transporte público, no âmbito nacional. A partir da troca de experiências é possível multiplicar o aprendizado e replicar soluções inovadoras que colaboram para o desenvolvimento de cidades e regiões metropolitanas brasileiras mais sustentáveis e inclusivas.

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