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ITDP apresenta estudo que destaca efeitos da implantação de estrutura cicloviária

A bicicleta é uma uma opção eficiente, barata e sustentável para muitas das viagens realizadas cotidianamente nas cidades. Quando respaldada por políticas públicas que garantam a segurança nos deslocamentos, pode substituir o uso de outras formas de transporte, aumentando a eficiência da mobilidade em geral.

O estudo Implantação de infraestrutura cicloviária e seus efeitos: o caso da Av. Berrini em São Paulo, realizado pelo ITDP Brasil, analisou as alterações nos padrões de viagem da população a partir da implantação de um importante eixo cicloviário na capital paulista em novembro de 2015. Os resultados comprovam que a construção de infraestrutura cicloviária é capaz de estimular a demanda e promover a substituição de outras formas de transporte pela bicicleta.

Na Berrini, 28% das viagens de bicicleta eram realizadas em outros modos de transporte antes da ciclovia, sendo que 42,5% destas viagens eram feitas anteriormente de carro. A pesquisa também identificou uma forte presença de ciclistas novatos, colaborando com a premissa de que a infraestrutura gera demanda: cerca de 44% dos usuários de bicicleta na Berrini pedalava há menos de 1 ano (predominância oposta à da via escolhida para comparação, sem ciclovia, onde 30,3% dos usuários pedalava há mais de 10 anos). O percentual de mulheres pedalando nesta via (13,2%) também é quase o dobro da média da cidade (7%), e bastante superior ao encontrado na via sem ciclovia utilizada para comparação neste estudo (8,6%), o que indica que a adequação do espaço urbano aos modos ativos de deslocamento é uma ação importante para democratizar o acesso à cidade.

O estudo, realizado no final de 2016 e agora publicado pelo ITDP Brasil, apresenta outros resultados sobre os hábitos de locomoção e perfil dos usuários, além da percepção dos ciclistas sobre as ações necessárias para a melhoria da mobilidade por bicicletas na cidade.

Ao substituir o uso de automóveis, a bicicleta auxilia na diminuição do congestionamento e dos impactos ambientais. Além disso, pode reduzir a superlotação do transporte coletivo em linhas saturadas e ampliar o alcance dos deslocamentos a pé. Por fim, a bicicleta também é um forte instrumento para ampliar o acesso à cidade, estimulando a realização de novas viagens com baixíssimo impacto ambiental e mínima utilização de recursos e espaço urbano.

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